Propostas Para um Mundo um Pouco Melhor

Ninguém gosta de mencionar que a raça humana se tornou simplesmente grande demais para ser sustentada pelo planeta.

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É nisso que tem resultado o “progresso tecnológico” na Economia da Vigilância e do rentismo: apenas mais e mais humanos. Para certas elites. a expressão “Crise do Clima” é uma abreviação que elas usam quando querem dizer “humanos em excesso”. E eu diria que, a esse respeito, o Clube de Roma, com sua peroração pelo controle populacional está, a meu ver, provavelmente correto.

Por outro lado, os Clubes em Roma, Londres e Nova York estão cheios de oligarcas que simplesmente detestam a perda de poder e competição que a democracia representa. Eles também sabem que a economia ocidental/americana/dólar está à beira da exaustão e do colapso.

“Sim, podemos” voltar a uma economia do século 18, ou 16, ou 14, mas para fazer isso devemos reduzir a população a um equivalente do século 18. Isso parece agora inevitável e as mentes preocupadas se perguntam se há uma maneira educada de fazer isso. Como desacelerar sem causar caos e destruição em larga escala?

As Elites do mundo parecem desejar ativamente que isso aconteça, e podemos muito bem estar à beira disso. Imagine uma economia e população de estilo medieval, exceto que vigiada e controlada por computadores, em um verdadeiro cenário de pesadelo. E é para onde estamos indo diretamente. Os membros da elite mundial obscenamente rica planejam enfrentar a tempestade na superfície escondendo-se nos luxuosos bunkers subterrâneos que estão a construir febrilmente.

Sair do imobilismo

Os trabalhadores impulsionaram o progresso material até o fim do século 20. Agora são as classes gerenciais que impulsionam o progresso tecnológico e elas são muito bem remuneradas para isso, além de contar com uma ajudazinha do trabalho anônimo dos operadores e técnicos de produção que ganham, quando muito, 50.000 dólares por ano. Poderíamos continuar a manter o mesmo progresso material que tivemos no meio do século 20, se tivéssemos um plano. Mas ninguém o faz.

Aqui está o meu plano. Ele é muito simples, e tem que começar pelos mais jovens porque essa é a única esperança:

  • ensinar as crianças a construir coisas reais: engenharia, arquitetura, carros, motores, estradas, sem prejuízo da Grande Arte e do Ambiente; ensine-as a cozinhar e cultivar alimentos; ensine-lhes economia financeira. Isso leva a:
  • estabelecer um serviço nacional [sei lá como], destinado aos jovens, especialmente alunos de baixo desempenho escolar e social. Este serviço seria o pilar de uma estrutura de estímulo a uma cultura de cooperação, coragem e ousadia, em suma, uma instituição para inflamar os espíritos.
  • reformular os estudos religiosos, bem como os cursos de “educação moral e cívica”, nas escolas estaduais, mudando-os para algo como FPC, filosofia, política e cristianismo – enfim, um bom curso sobre o que realmente importa para nossa civilização.
  • criar envolvimento político obrigatório nas escolas via o que eu [super antigo eu] chamaria de “parlamentos juvenis” [não mais “centros acadêmicos” – por razões que posso explicar nos comentários] e outros campos de aprendizagem para os interessados em política.
  • aperfeiçoar o acrônimo STEM e chamá-lo de STEAM – Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática – afinal entre os séculos 18 e 19, quando STEM nasceu, a máquina a vapor, Beethoven e Goethe ocupavam o mesmo plano na ordem das coisas, correto?
  • tornar os smartphones ilegais para menores de 16 anos.
  • qualquer outra coisa que o senso comum já teria feito há 20 ou 30 anos.

Tenho sido relapso com o Blog, mas isso é passageiro. Tem havido na fila muita coisa para ser processada. Mantenho o mesmo entusiasmo do início e a partir de janeiro vamos ter coisas muito legais para postar. Com nossa entrada – no início tímida, tateando – nos serviços de agricultura de precisão [tradução: DRONES!], teremos muito material de qualidade para valorizar a “experiência” dos amigos leitores. Mal posso esperar.

Desejo a todos um belo Natal. Que em 2023 possamos ter muitos momentos de paz, alegria e amor, e triunfar nos empreendimentos. Boa sorte e saúde!

Volto na segunda semana de Janeiro – ou antes!